A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nesta terça-feira (11), data em que se comemora o Dia da Internet Segura, o Manual de Orientação #MenosTelas #MaisSaúde com o objetivo de promover a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes em contato constante com tecnologias digitais, como smartphones, computadores e tablets. O documento, elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre Saúde na Era Digital da SBP, complementa e atualiza as recomendações lançadas pela entidade em 2016 sobre o tema.

PROBLEMAS PARA A SAÚDE – Para a SBP, as experiências adquiridas por crianças e adolescentes por meio das telas – como a aprendizagem da agressividade e intolerância manifesta nos jogos e redes –, se não forem melhor reguladas, terão impacto no comportamento e estilo de vida até a fase adulta.

CRIANÇAS PEQUENAS – O Manual de Orientação da SBP traz também ressalvas sobre o hábito cada vez mais frequente de oferecer para a criança o smartphone ou celular utilizado pelos pais, como forma de distrair a atenção do bebê. Denominada de distração passiva, a prática é resultado da pressão pelo consumismo dos “joguinhos” e vídeos nas telas, algo prejudicial e frontalmente diferente de brincar ativamente, um direito universal e temporal de todas as crianças em fase do desenvolvimento cerebral e mental.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA – A publicação destaca ainda a importância de pais e responsáveis estarem atentos à ferramenta de Classificação Indicativa, promovida no País pelo Ministério da Justiça e Cidadania. Um portal e guia prático estão acessíveis para consultas sobre quais games, filmes, vídeos e outros conteúdos são – ou não – recomendados de acordo com a idade e a compreensão das crianças e adolescentes.

RECOMENDAÇÕES – Segundo o documento, as novas mídias preenchem vácuos – ócio, tédio, necessidade de entretenimento, abandono afetivo ou mesmo pais ‘ultraocupados’, muitas vezes, com seus próprios celulares. As consequências, tanto do acesso a conteúdo inadequado quanto do uso excessivo, têm sido constatadas nos relatos de acidentes, abusos de privacidade, distúrbios de aprendizado, baixo desempenho escolar, atrasos no desenvolvimento, entre outros.



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